Roteiros
Roteiro "Uma escola para todos"
Roteiro - Uma escola para todos Casa do menino Marcos Cidade do Rio de Janeiro. Cena aberta. Tomada de cena do nível da rua de uma casa de padrão médio com o morro e a estátua do cristo ao fundo. O despertador toca no quarto. O menino pega seu “vidro”, encosta no despertador sem olhar e volta a relaxar. Cena com menino em primeiro plano, deitado no travesseiro e a mãe ao fundo com a porta aberta: - Levante-se filho, está na hora. Cena do menino meio de costas, sentado na cama com a cabeça baixa (acordando). A sua frente, a parede do quarto é toda de vidro tela onde estão algumas informações úteis para o menino e pode-se, também ver a paisagem atraves. Um pequeno robô fala: - Bom dia Fernando, sua aula começará em 55 minutos, já escolheu seu projeto? Corta Casa da menina Rita Cena aberta mostrando um telhado de casa com favela em volta e a vista do Rio de Janeiro. O despertador do seu “vidro” toca dentro do quarto em cima de um banquinho ao lado da cama. Cena da menina deitada no travesseiro em primeiro plano e ao fundo a mãe e avó estão conversando no cômodo ao lado, separado por uma cortina de tecido: - Trouxe pão filha? - E está quentinho. Com a menina levantada, cena em CLOSE, vemos apenas a mão da menina apoiada na cama e sua mãe falando com ela, amontoando a cortina que separa o cômodo: - Vem comer com a gente filha, eu trouxe pão quentinho. - Já vou mãe. Menina já arrumada para a escola, passando em frente a janela por onde se vê partes de outros barracos e o Rio ao fundo. Ela está teclando seu vidro com os polegares. A mãe, a avó e a menina estão à mesa comendo enquanto a menina tecla no seu vidro. Um pequeno robô, igual ao do Marcos, aparece na tela diz: - Bom dia, Rita. Hoje haverá atividade em grupo. Escolha seu grupo no menu. O “vidro” é conectado à escola e atividades escolares propostas para o dia são informadas. Ela passa um menu com opções: História, Física, Matemática, Língua Estrangeira e Biologia. Mantém a cena na tela do vidro mas agora o dedo que tecla escolhendo História é o do menino (que está em sua casa no espaço de convívio). Cena do Pai se despedindo do menino com um afago: - Tchau filho! Boa aula. Menino se movimenta virando-se para trás: - Não, pai! Eu vou com você. Pode me deixar na praça? De lá eu vou a pé. Continua...
A partir do seu tema.
Criamos argumentos, histórias e roteiros para tirinhas, quadrinhos e animações. A partir do tema e objetivo desejado, esboçamos as ideias que serão desenvolvidas para histórias e roteiros. Com sua aprovação e orientação seguimos para o desenvolvimento do texto com as marcações técnicas características do formato.
Roteiro - Na barbearia Quadro 01 Franjuca (nitidamente cabeludo) chegando no salão de barbearia. FRANJUCA - SEU ZÉ, MINHA MÃE PEDIU PRO SENHOR CORTAR O MEU CABELO COMO SEMPRE. ZÉ - ESTÁ CERTO. SENTE-SE AQUI. Quadro 02 Corta o cabelo. Onomatopeia: CORTA CORTA CORTA. Quadro 03 Na hora de ir embora, já de pé estendendo a mão para pagar, Franjuca esconde parte do dinheiro com a outra mão nas costas. FRANJUCA - MINHA MÃE TAMBÉM DISSE QUE SÓ IRIA PAGAR METADE. ZÉ - SEM ESSA FRANJUCA. (de mão estendida) PODE PASSAR TUDO PRA CÁ. FRANJUCA - CARAMBA!
HQ para campanha promocional - Postos Shell
Ideia inicial para Roteiro 3 – Engenheira civil
Cliente: Agência Bullet (Cliente final: Shell - distribuidora de combustíveis)
Menina que brinca com blocos de montar, mas o cachorro passa e desmonta tudo. Ela faz cidades com caixas no quintal mas depois a chuva molha e leva na enxurrada, Ela monta com toquinhos mas um vento forte derruba.
Um dia ela resolve fazer uma casa de madeira no seu quintal, uma casa bem bonita.
Ela fala com a professora que a ensina os cálculos que ela precisará, ela pesquisa em livros, imagens, materiais e teorias matemáticas. Na hora de construir chove e ela tem que esperar um dia de sol. Ela se chateia pela demora dos dias até que vem um dia de sol. Ela chama o pai e o tio para ajudar, na verdade ela só coordena com o projeto nas mãos. A casa fica pronta e linda mas, em seguida o tempo se fecha e cai um grande temporal. Ela teme pela sua casinha.
Quando o sol volta a casinha está linda do mesmo jeito que foi construída. A menina entra feliz e aparece na janela enquanto o pai tira uma foto.
Vários anos depois... Imagem da foto em zoom vai ficando mais distante, mais distante e pode se ver que a foto está presa por um clipes em um projeto que a menina, já mulher, segura nas mãos em frente de um grande canteiro de obras em uma encosta a beira mar (construção ousada e difícil), onde estão erguendo um edifício, com máquinas, caminhões e trabalhadores.
Roteiro 3 – Engenheira civil Protagonista – menina Mari Notas: Cada linha em branco divide um quadrinho. Nem todas as imagens tem indicações de tomada de cena para que o desenhista tenha liberdade de acrescentar. Pagina 1 (Quadro grande tomando duas linhas. Plano geral.) Dia ensolarado. Mari está no quintal dasua casa brincando com blocos de montar, tipo lego. Ela está sentada, sorridente no gramado montando sobre uma caixa de madeira. Roupas no varal e o cachorro deve ser visto ao fundo (podeser somente silhueta) Mari está prestes a colocar a última peça, sombra do cachorro bem próxima (plano médio). MARI – Só falta esta peça e... O cachorro passa e esbarrando derrubando o trabalho. Mari com cara de susto e preocupação se esticando para tentar pegar algo e o cachorro feliz e inocente pulando (plano geral). BILÙ – Au, au au au. Pagina 2 Mari chateada de mão erguidas e retesadas para o alto, sentada no chão com as pernas abertas olhando tudo esparramado enquanto o cachorro olha feliz e inocente para ela abanando o rabo. (plano geral) MARI – Ai Bilú! Olha só o que você fez! No dia seguinte... (em CAPTION) Mari está feliz carregando um monte caixas de papelão, grandes e pequenas umas dentro das outras. (plano americano) No quintal ela está contente montando uma cidade com caixas de papelão, colocando uma caixa menor sobre outra maior, outras estão espalhadas é há também fitas colantes, canetões e tubo de cola. O cachorro está dentro de uma das caixas com cara de feliz e inocente. (plano geral) MARI – Vou fazer uma cidade bem bonita, Bilú. BILÚ - Au Au Au A cidade fica pronta e Mari olha muito satisfeita com Bilú bem seguro ao seu lado. Um gota de chuva cai na cidade. (plano geral) MARI – Que linda né Bilú? E não pode derrubar. No momento seguinte, cidade de papel em primeiro plano sendo molhada pela chuva e se desmanchando. Mari ao fundo de costas, está correndo com o cachorro nos braços para se proteger da chuvarada que cai. (plano geral). Trovão - CABRUMMMMM Mari está à janela olhando para fora novamente chateada com a testa colada no vidro e os dois braços caídos para baixo. Vemos ela de lado, dentro da casa e o cachorro feliz e inocente lambendo suas mãos. MARI – HUNF! Continua
